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A noite em que a Força Aérea Brasileira caçou ovnis


Representações artísticas feitas para o programa O Fantástico, da Rede Globo

Muita gente animada com a grande revelação por parte do Pentágono em publicar vídeos que já haviam sido vazados deixam os internautas fervorosos e distraídos para algo que aconteceu aqui mesmo e a muito tempo atrás, envolvendo 5 caças e diversos controladores de voo, pilotos e curiosos no chão.


2020 foi um ano terrivelmente curioso. Muita gente animada com notícias do fim do mundo, mas trago aqui uma geleira: nem tudo que os mais novos dizem ser novidade é de fato uma novidade. Acontece que hoje em dia ir a biblioteca ou fazer pesquisas é algo totalmente fora de moda. Então, vou ajudar. Último textão do dia!


19 de maio de 1986.

Tudo começou por volta das 23h15 em São José dos Campos (SP) quando o Coronel Ozires Silva, pilotando uma aeronave Xingu relatou luzes ao controle de espaço aéreo da região. Em suas palavras:


“A visibilidade era uma beleza. Uma noite toda estrelada, típica do mês de maio. E entre as estrelas eu vi um clarão, um objeto ovalado. Parecia um astro. A diferença é que astro não aparece no radar”, disse o fundador da Embraer numa entrevista. “Voei na direção dele. E, enquanto me aproximava, ele começou a desaparecer.”



Às 00h39 houve o acionamento da aeronave de prontidão F-5 na Base Aérea de Santa Cruz, Rio de Janeiro. O caça partiu para São José dos Campos, guiado pelo controle de solo, que observava sinais nos radares. A 5.200m de altitude o piloto observou uma luz branca abaixo de seu nível de vôo - ali começava a caçada que iria durar uma noite inteira. O objeto começou a subir e o caça o perseguiu até atingir 10 mil metros, tendo nesse período mudado de cor para vermelho, verde e por fim novamente branco. O radar do caça o detectou e o piloto o manteve próximo (cerca de 12 milhas de distância) na direção do mar, momento esse em que o caça atingiu o chamado ponto de não retorno, ou seja, momento em que ele teria que retornar para base devido ao limite de gasto de combustível.



Menos de 30 minutos depois, detecções de radar foram feitas em sobre a região de Anápolis, Goiás. Dessa vez, caças Mirage III do Grupamento de Defesa Aérea, que protege Brasília e é lotado na Base Aérea de Anápolis decolaram para assumir a perseguição.

Pilotos relataram uma perseguição desleal contra um objeto que acelerava e desacelerava de uma forma impossível a leis da física. Por fim, perdendo contato de radar, os caças retornaram a base.


Mas a noite seria longa no Rio de Janeiro: um segundo caça decolou a 1h50 seguindo rumo São José dos Campos, perseguindo uma luz vermelha que desapareceu após o caça se aproximar.

Simultaneamente o controle de solo reportou que 13 objetos apareceram no radar atrás da aeronave, que fez uma volta, mas não observou nada, nem no radar de bordo nem a olho nu. Uma segunda e uma terceira aeronaves, ambas Mirage III, decolariam de Anápolis, às 2h17 e 2h36, sem obter nenhum contato. Enquanto isso, os caças no Rio começavam a pousar conforme sua autonomia chegava ao fim. O último recolheu-se à base às 3h30.

De maneira cautelosa, como todo documento militar, o relatório oficial da FAB sobre o incidente foi preciso:


“Como conclusão dos fatos constantes observados, em quase todas as apresentações, este Comando é de parecer que os fenômenos são sólidos e refletem de certa forma inteligências, pela capacidade de acompanhar e manter distância dos observadores como também voar em formação, não forçosamente tripulados.”


Esta foi a afirmação mais contundente sobre ovnis já feita pela Força Aérea Brasileira.



Como opinião pessoal, quero ressaltar o seguinte: as duas séries de avistamentos ocorreram próximo a bases militares do Brasil, que tinham caças supersônicos a disposição para interceptar os objetos.

Esses objetos, até hoje não identificados, poderiam ser artefatos terrestres, de grande manobrabilidade e tecnologia de referência ainda desconhecida por forças militares convencionais, realizando suas aparições próxima a bases justamente para testar suas capacidades de defesa frente a aeronaves convencionais.


:Aeronaves X: projetos de aeronaves de grande maneabilidade e/ou velocidade que pertencem a NASA e a Força Aérea dos EUA

Eu acredito em vida fora da Terra, mas não acredito que os avistamentos divulgados pela Marinha dos EUA recentemente ou estes, descritos nesse post, sejam feitos de fato por seres de fora da Terra.

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